Os dias demoram mais a passar, as coisas são mais sem sentido. Pra mim só faz sentido ter você.

Um dia a gente acaba percebendo que não adianta tentar mascarar sentimentos. Estou há um tempo tentando fugir de mim mesma (quando na verdade tento mesmo fugir de alguém). Sei que hoje estou colhendo os frutos ruins de uma árvore que eu mesma plantei e não posso me eximir de culpas. Então, assumo-as e afirmo que é até conveniente saber que tudo que vai um dia volta, sendo assim, acho que não tem mais nada pra voltar (no que confere ao campo sentimental). Enfim, hoje, sem nenhum propósito especial, esse post é um desabafo para alguém que não sei se tem tempo de ler um pouco daquilo que se passa dentro de mim.Sei que te amo. Talvez não saiba amar, mas do meu jeito, amo. Passo dias a tentar fingir que tudo isso não passa de uma doce ilusão e nada consegue preencher o vazio da falta que você me faz. Tento compensar a saudade com coisas que não fazem sentido algum e, muitas vezes, só me deixam mais triste. Quando acordo, você é o meu primeiro pensamento, assim como adormeço pensando em você. Se viajo, penso em como seria bom se estivesse ali comigo, e em quantas coisas boas existem no mundo pra gente conhecer -bem -abraçado... No quanto seu sorriso me faria sorrir e o quanto a saudade de você tem me feito chorar. O que falta dentro de mim só cabe você pra encaixar.

domingo, 10 de julho de 2011

A Pior das Distâncias:

A distância me entristece. Não a distância imposta, como uma viagem longa, uma morte ou a incapacidade de poder tocar alguém. Mas a falta de proximidade. Aquela distância que só é capaz de nos fazer perceber o quanto estivemos longe (apesar de estarmos perto), quando a distância se faz em sua total realidade. É quando temos um novo e incompreensível tipo de saudade: saudade de um convívio que não tivemos. Saudade de diálogos que não existiram.Conhecer um pouco mais sobre uma pessoa só depois de perceber que há, literalmente, um oceano entre ambos é, a princípio, frustrante. Porém podemos tornar empolgante com um simples gesto. Basta reconhecer que havia essa distância e tocar neste assunto. Basta escrever um texto para ser lido no exato dia do aniversário.

 E basta tomar uma iniciativa que um novo horizonte se abre. As oportunidades de aproximação serão mais factíveis, menos constrangedoras, curiosas e imprescindíveis. Arrependo-me de ter escrito este texto caso alguém me convença de que há motivos para distanciar-se de alguém quando não há cizânias. Contentar-se com o distanciamento, apesar das aproximações serem tentadoras, necessárias, saudáveis e capazes de promover novas experiências é uma atitude fraca e arrependível. Conhecer a personalidade das pessoas exige dedicação e paciência. Mas quando isso se realiza, ficamos orgulhosos do nós mesmos, com uma sensação de absoluta certeza de que fizemos a coisa certa.

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